Heráclito de Éfeso e Parmênides de Eléia eram filósofos situados no período pré-socrático, no século V antes de Cristo. Os pré-socráticos tentavam explicar racionalmente o mundo, sem recorrer à mitologia ou à religião. Eles buscavam encontrar explicações para um princípio ordenador do universo. Por isso, são chamados também fisiólogos, já que tentavam compreender a “physis”, a natureza material. O elemento primordial para Heráclito era o fogo, para Parmênides, o ser.
Ambos, cada qual a sua maneira, procuravam compreender a realidade, em busca da verdade. Para Parmênides, tudo é estático, enquanto que, para Heráclito, tudo era movimento. O primeiro focou-se no “ser”, o segundo, o “vir-a-ser”.
Para Heráclito, a natureza era um fluxo perpétuo de eterna mudança, em que cada está em vias de transformação no seu contrário. Por isso, Heráclito vê a complementaridade entre os contrários, pois uns se transformam nos outros: “Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos.”
Devido a essas mudanças constantes, Heráclito questionava a percepção, que mostrava as coisas como estáveis, duradouras e permanentes. Como isso? Heráclito entendia que havia uma diferença entre o conhecimento atingido pelos sentidos e o conhecimento alcançado pelo pensamento. Os sentidos, segundo Heráclito, captavam a imagem da estabilidade, já o pensamento, a verdade como mudança contínua.
Parmênides pensava em sentido contrário de Heráclito. Dizia que só se pode pensar sobre aquilo que permanece o mesmo em si mesmo, pois seria não correto pensar sobre algo que não seria o mesmo, o que traduziria em relações falsas entre coisas contrárias e contraditórias entre si.
De acordo com Parmênides, atingi-se o conhecimento quando se alcança a identidade imutável. Só se pode pensar, segundo Parmênides, se se apreender a identidade profunda e permanente de um ser.
Parmênides, como Heráclito, também tinha que perceber e pensar eram
atividades diferentes. Contudo, para Parmênides, percebe-se mudanças que não são pensáveis e se deve pensar somente identidades imutáveis.
Ambos estabelecem limites entre o conhecimento adquirido por meio das percepções e o conhecimento racional. Tentam explicar o conhecimento por meio de paralelos com a natureza. Contudo, se para Heráclito, o conhecimento sensitivo demonstrava os seres como em não movimento e o conhecimento racional como aquele que capta a realidade em si como eterna mudança, Parmênides vislumbra o contrário. De acordo com Parmênides, o conhecimento sensitivo identifica as mudanças, que não podem ser pensadas, apenas percebidas, já o conhecimento racional pensa somente identidades imutáveis.
Ambos, cada qual a sua maneira, procuravam compreender a realidade, em busca da verdade. Para Parmênides, tudo é estático, enquanto que, para Heráclito, tudo era movimento. O primeiro focou-se no “ser”, o segundo, o “vir-a-ser”.
Para Heráclito, a natureza era um fluxo perpétuo de eterna mudança, em que cada está em vias de transformação no seu contrário. Por isso, Heráclito vê a complementaridade entre os contrários, pois uns se transformam nos outros: “Não podemos banhar-nos duas vezes no mesmo rio, porque as águas nunca são as mesmas e nós nunca somos os mesmos.”
Devido a essas mudanças constantes, Heráclito questionava a percepção, que mostrava as coisas como estáveis, duradouras e permanentes. Como isso? Heráclito entendia que havia uma diferença entre o conhecimento atingido pelos sentidos e o conhecimento alcançado pelo pensamento. Os sentidos, segundo Heráclito, captavam a imagem da estabilidade, já o pensamento, a verdade como mudança contínua.
Parmênides pensava em sentido contrário de Heráclito. Dizia que só se pode pensar sobre aquilo que permanece o mesmo em si mesmo, pois seria não correto pensar sobre algo que não seria o mesmo, o que traduziria em relações falsas entre coisas contrárias e contraditórias entre si.
De acordo com Parmênides, atingi-se o conhecimento quando se alcança a identidade imutável. Só se pode pensar, segundo Parmênides, se se apreender a identidade profunda e permanente de um ser.
Parmênides, como Heráclito, também tinha que perceber e pensar eram
atividades diferentes. Contudo, para Parmênides, percebe-se mudanças que não são pensáveis e se deve pensar somente identidades imutáveis.
Ambos estabelecem limites entre o conhecimento adquirido por meio das percepções e o conhecimento racional. Tentam explicar o conhecimento por meio de paralelos com a natureza. Contudo, se para Heráclito, o conhecimento sensitivo demonstrava os seres como em não movimento e o conhecimento racional como aquele que capta a realidade em si como eterna mudança, Parmênides vislumbra o contrário. De acordo com Parmênides, o conhecimento sensitivo identifica as mudanças, que não podem ser pensadas, apenas percebidas, já o conhecimento racional pensa somente identidades imutáveis.
Um comentário:
Muito bom, gostei.
Postar um comentário