Perguntam-me freqüentemente se ainda não parei de tentar salvar o mundo. Nunca pensei nisso, apenas em fazer a coisa certa. Agir corretamente de acordo os ditames da razão e da minha consciência. Isso é ser homem reto? Não sei. O que sei, certamente, é que isso causa uma reviravolta no estômago de muita gente. Ter vergonha na cara, nestes tempos, é um soco no estômago de quem nunca teve, ou já a perdeu há muito e não sente falta disso.
Não há como se falar de vergonha na cara para quem nunca teve vergonha na cara. Como dizer o que sinto, o que não sinto? A perda da compostura parece algo inevitável nestes dias. Não quero salvar o mundo porque o mundo não quer ser salvo. Isso é fato.
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